O nome desinsetização tem origem no arcaico processo de dedetização, em que se utilizava o inseticida DDT (Dicloro – Difenil – Tricloroetano) como principal agente de combate às pragas.
Atualmente, o DDT é de uso proibido devido ao seu alto nível de toxicidade e contaminação do ambiente e, assim, alterou-se o nome da prática para desinsetização.
Apesar do nome, a desinsetização é um processo de controle não só de insetos (rasteiros e voadores), como também de aracnídeos. Estas pragas abrangidas pelo processo podem ser baratas, formigas, pernilongos, pulgas, moscas e traças, além de aranhas, carrapatos e escorpiões.
Devido à variedade de animais englobados pela desinsetização, existem diversos tipos de produtos e técnicas de ações preventivas e corretivas que variam de acordo com a praga que se pretende controlar, o nível de infestação e o ambiente a ser tratado. Em qualquer tipo de infestação, a melhor forma de contenção é a manutenção da higiene do local juntamente do controle químico.
Se tratando de infestações de insetos, o combate químico não é algo trivial, dado que estes animais apresentam mais de uma fase de crescimento e não necessariamente o mesmo produto atinge todos seus estágios de vida.
Os métodos de controle químico mais utilizados atualmente são:
• Pulverização: utilização de pulverizadores para a aplicação de produtos líquidos;
• Atomização: utilização de atomizadores para a aplicação de micro gotículas de produto, que permanecerão temporariamente suspensas no ar;
• Termonebulização: utilização de termonebulizadores para a formação de uma fumaça espessa contendo o produto;
• Polvilhamento: utilização de produtos em pó em locais de onde a aplicação líquida pode gerar riscos (instalações elétricas);
• Iscagem com Inseticidas Granulados ou Gel: utilização de produtos inodoros em forma de iscas sólidas ou em gel.